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21-11-2007

São riscos e mais riscos negros que decoram


Curia - Lojistas fartos de vandalismo

No último acto de vandalismo as paredes foram todas grafitadas, mas os problemas de destruição no edifício Dr. Luís Navega já vão sendo constantes. Ora pintam paredes, ora destroem portas das casas de banho, incendeiam caixotes do lixo ou arrancam as cabines telefónicas ali ao lado. Os arrendatários das lojas pedem um serviço de vigilância à Câmara Municipal de Anadia, proprietária do edifício.

São riscos e mais riscos negros que "decoram", por estes dias, as paredes do Edifício Dr Luís Navega, na Curia, construído pela autarquia para substituir as velhas barracas que vendiam à beira da avenida. Bastou uma noite para que o primeiro piso ficasse todo grafitado, o que deixou indignados os arrendatários. É que, antes, para além de actos semelhantes, a coberto da noite, já foram destruídas portas, cabines telefónicas, caixotes do lixo e os assaltos também não vão sendo raros.

Para acabar com os actos de vandalismo, os arrendatários das lojas entregam na autarquia uma exposição com este e outros problemas e defendem a colocação de uma sistema de vigilância no local. "Isso era o ideal, porque aqui a parte de trás é muito escura e está bastante exposta", sublinha Fátima Almeida, uma das lojistas.

"Colocaram ar condicionado nas lojas e não digo que ele não fosse necessário, mas acho que as câmaras de vigilância faziam mais falta", reitera Ana Cristina Nascimento, proprietária da papelaria ali existente.

Inaugurado em 2004, depois de desmanteladas as barracas que ocupavam, há anos, o passeio da principal rua da Curia, os comerciantes foram obrigados a mudar-se para o edifício. Mas estão longe de estar satisfeitos e apontam várias deficiências à gestão autárquica. "O edifício só por si foi mal projectado, está muito afastado do local de passagem das pessoas. Fizeram aquele recinto [espécie de anfi-teatro ao ar livre], mas, no último Verão, só tiveram aqui uma ou duas actividades", diz Ana Cristina Nascimento.

Movimento inferior. Também Eurico Ribeiro, que durante 40 anos fez negócio numa das barracas, diz que o movimento é "de longe" inferior ao de antigamente. "Passo dias sem me estrear e meses em que não tiro para a renda e com as condições que temos ainda é mais difícil", diz.

As falhas estão identificadas no documento subscrito por todos os lojistas e entregue na autarquia, a quem cabe a manutenção das partes comuns do edifício.

A limpeza das casas de banho do edifício é feita "raramente", o aspecto geral do edifício é de degradação - "o punho de uma porta foi retirado e nunca mais foi reposto" -, as lojas vazias do piso superior não ajudam ao negócio já que dão um "ar de abandono". "Também não sabemos porque é que não são arrendadas, porque até cá vêm pessoas perguntar e há interesse. Se houvesse mais lojas ocupadas, talvez conseguíssemos atrair mais gente para aqui", sublinha Fátima Almeida.

Tânia Moita

tania@jb.pt


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